Que tipo de pagador de impostos é você?
“Cagalhão”, “viajão”, “espertalhão” ou “mestre ninja dos tributos”? Conheça cada um!
Existe um ditado popular que diz que as pessoas só têm duas certezas na vida: a morte e o pagamento de impostos. Diante da certeza da morte, cada indivíduo passa a escolher o jeito que irá viver os dias. E diante do recolhimento de tributos? O sócio-diretor do Instituto Brasileiro de Gestão e Planejamento Tributário (IBGPT), o advogado Thiago Alves, com mais de duas décadas de atuação, nos mostra que existem quatro tipos de pagadores de impostos.
Apesar das possibilidades, apenas um dos contribuintes pagadores está correto. Confira abaixo quais são os tipos conhecidos no Brasil!
O cagalhão
Não pode ver uma DARF que já sai pagando. Morre de medo de dever imposto, então paga tudo — até o que não precisa. Como paga a maior, lucra menor. Depois fica com inveja do concorrente que fatura mais e consegue oferecer preços mais competitivos. Jura de pé junto que só pode ser sonegação. Não faz ideia de que é possível ser mais esperto e pagar menos imposto sem infringir a lei.
“Lá no fundo do peito, o contribuinte sabe que está errado. Ele sabe que o concorrente trabalha com compliance tributário, no qual é amparado para identificar oportunidades tributárias e fiscais, pagando o justo. Ainda assim, não baixa a guarda e diz que o outro está sonegando”, pontua Alves.
Fica o ensinamento: quem não tem senso crítico, quem não questiona e/ou desconfia, acaba pagando mais do que precisa.
O viajão
É o contribuinte que não sabe de nada. E não quer saber; nunca. Contanto que esteja vendendo e comprando bem, o resto não importa. Ele não se informa, deixa as guias vencerem porque não presta atenção nos prazos, não sabe qual o CNAE do negócio… De fato, nunca parou para pensar no regime tributário da empresa… É o empresário que vive como se imposto não fosse uma parte da existência dele!
“Este também é um contribuinte que tem calafrios só de ouvir a palavra ‘Darf’. A reflexão que fica é: por mais que o empresário viaje no tributo, a Receita Federal sempre chega ao destino dele”, declara o sócio-diretor do IBGPT.
O espertalhão
Quem nunca ouviu a expressão “jeitinho brasileiro” que atire a primeira pedra. Este é um produto-exportação do país. Esta é a principal característica do “espertalhão tributário”. É o contribuinte que:
- sonega e acha que a Receita Federal não irá descobrir;
- vive criando empresas nos nomes de parentes;
- deixa de herança, pós-morte, a dívida tributária. Um legado e tanto, não é?!
“É o contribuinte que acredita no golpe do bilhete premiado empresarial e cai na conversa dos ‘pseudo-tributaristas’. É fácil reconhecer esses ‘especialistas’, aliás: jatinhos, carros que abrem a porta para cima, empresas sediadas em algum outro país. Até porque, depois que o estrago acontece, será difícil encontrá-lo por aí… Ou ainda as pessoas que confiam em robôs que prometem mudança de vida em 30 minutos, mas que não respondem o auditor da Receita após a chegada de notificação…”, pontua o especialista.
Um exemplo clássico do “espertalhão tributário” é o mafioso Al Capone. Acredite. Ele matou, roubou, traficou, falsificou… Nada disso colocou ele na cadeia. Todo mundo sabia que ele era bandido, mas o cara era bom e ninguém conseguia incriminar ele de jeito nenhum. O que derrubou ele? Imposto. Foi na sonegação de impostos que a polícia conseguiu pegar ele.
Este é o pior caminho a se seguir, porque, lá na frente, o contribuinte terá:
- que pagar tudo em dobro, com juros e atualização;
- Os bens penhorados e leiloados; e/ou
- as contas bloqueadas, inviabilizando a existência no mundo empresarial.
Se Al Capone não escapou da Receita, você também não vai!
O mestre ninja dos tributos
É o contribuinte que recolhe os tributos em dia, mas de forma correta: nada a maior, nada a menor. Paga o que deve, sem deixar nada extra para a Receita. Mas principalmente: é o empresário que tem apoio de equipe especializada em gestão e planejamento tributário.
Ele faz revisão periódica do regime fiscal, planejamento societário, auditoria pelo menos uma vez por ano e usa conhecimento estratégico para aproveitar todas as oportunidades de reduzir sua carga fiscal dentro da lei. Dorme tranquilo, porque está sempre em conformidade legal e com liquidez — já que os impostos e contribuições não acabam com sua lucratividade.
Lições para a vida tributária mais ninja
O Brasil tem um dos mais complexos sistemas tributários do mundo, com novas normas surgindo a cada momento.
Você não precisa conhecer todas elas para ser um ninja fiscal. Seguir as orientações abaixo já pode te levar para um novo patamar de justiça tributária e lucratividade nos negócios:
- Olhe para o que você está pagando, pagou e precisa pagar.
Compliance e auditoria uma vez ao ano para entender melhor os fluxos e gargalos.
- Planeje sempre.
Esteja atento às mudanças do setor e sempre converse muito com seu contador e advogado.
- Negocie, mas com inteligência.
Você não precisa aceitar a primeira proposta e SEMPRE terá uma condição possível para seu fluxo de caixa. Mas lembre-se que com parcelado, se paga dobrado.
- Mude! Seu modelo de negócio, os ingredientes, a nomenclatura…
Sabia que o McDonald’s não vende mais sorvete no Brasil? Eles adaptaram a receita para vender sobremesas geladas à base de leite. O sabor é o mesmo, mas a carga fiscal é imensamente menor!
- Seja esperto! Mas sempre dentro da lei.
Faça elisão fiscal em vez de sonegação. Aproveite os tratamentos tributários diferenciados (TTD). A Receita não te conta, mas existem muitas estratégias legais possíveis.
- Conte com ajuda especializada.
O Brasil tem CENTENAS DE MILHARES normas tributárias diferentes, sempre em atualização. É muita complexidade! Você não precisa saber tudo, mas tenha certeza de estar trabalhando com os melhores.
Achou difícil seguir todas essas lições? Então apenas entre em contato com o IBGPT e deixe nossa equipe especializada transformar sua empresa em uma ninja dos tributos. Estamos te esperando na Central de Atendimento!
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